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Notícias Gerais
Indústria de máquinas deve elevar investimento em 2019, mas abaixo da média dos últimos anos
11 de Fev, 2019
Os dados otimistas divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), prevendo 30% de crescimento real na venda de máquinas e equipamentos para o mercado industrial, animou não apenas o mercado de produtores de máquinas novas, mas também ofertas de usados e seminovos. O segmento de usados, em especial os vendidos em leilões, registra forte procura, com elevação de 24% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo Marcelo Pinheiro, diretor técnico da MaisAtivo, unidade do Grupo Superbid, que realiza todo o processo de intermediação para os certames, alguns fatores como preço, prazos e modelos despertam o olhar para o mercado de máquinas usadas. Pinheiro cita como exemplos o elevado prazo de entrega, o reajuste no preço das máquinas novas e nos insumos, as variações de câmbio e taxas que algumas vezes se tornam proibitivas para empresas de médio e pequeno porte, com efeito nos planos de financiamento ou pelo endividamento dessasempresas.
"Vemos que as oportunidades apresentadas estão no radar de públicos que ainda não tinham o leilão como proposta para aquisição de equipamentos. Desativações industriais e boas ofertas de máquinas chamam a atenção de consumidores finais para as máquinas e equipamentos, especialmente as que possuem alguma tecnologia embarcada ou possibilidade de um retrofitting rápido", afirma Marcelo.
Pinheiro reforça que o atraso e o esgotamento de muitos insumos, como a entrega de componentes eletrônicos, preocupam e geram atualmente desconfiança dos empresários sobre a capacidade de atendimento das demandas.
No Superbid Marketplace, as máquinas e equipamentos mais buscados nos últimos 12 meses foram ferramentas, máquinas CNC, equipamentos periféricos e itens como transformadores, motores elétricos e tanques de inox. Para Pinheiro, esse bom desempenho se justifica pela demanda dos setores de mineração, siderurgia, food&beverage e agrícola, que possuem retorno econômico favorável pelo bom desempenho das commodities e que movimentam toda a economia que gira em torno deles no consumo de equipamentos, produtos e serviços.
"Algumas dificuldades dentro de setores como autopeças e metal mecânica geraram oportunidades únicas de compra, com a oferta de máquinas operacionais e ainda com grande vida útil de aplicação em processos produtivos", destaca.
Em média, as máquinas e equipamentos leiloados no mercado carregam entre 10 e 20 anos de vida útil para aplicação, e podem trazer qualidade para empresas que ainda trabalham com sistemas produtivos mais antigos ou ainda de conceito artesanal. Além disso, muitas das ofertas trazem mais segurança e cumprimento de normas, como a NR12. Mesmo que necessitem de investimento, a oferta de marcas que são reconhecidas por sua durabilidade e eficiência são atrativas para os investidores, diz Pinheiro.
"Este período difícil de pandemia provocou o estudo da capacidade e qualidade de produção para diversas empresas, especialmente para as menores, atuantes em regiões mais distantes e diversas no país, que são aproximadas agora pelas novas tecnologias e canais de comunicação, onde o Superbid Marketplace se destaca pelo bom volume de ofertas e projetos, despertando maior interesse pelo processo de Economia Circular e usabilidades dos ativos, para integrar um novo público consumidor", finaliza.
Fonte: CIMM
11 de Fev, 2019
22 de Jul, 2019