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Formação focada na indústria melhora a empregabilidade
Quais são os indicadores mais importantes para avaliar a qualidade de um processo de ensino? Metodologia, conteúdo ou satisfação? No Sistema Fiep, quem conta são os próprios alunos. A instituição realiza pesquisas com egressos para analisar critérios como inserção no mercado de trabalho e média salarial. No levantamento mais recente, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), 3.583 egressos, entre ex-alunos do Colégio Sesi, Cursos Senai e Faculdades da Indústria, foram ouvidos.
Os resultados mostram o que já era percebido na prática: o mercado de trabalho recebe de braços abertos os formados pelo Sistema Fiep. “Isso se comprova por indicadores como a empregabilidade, já que 62% dos egressos conseguem um emprego em até seis meses. Eles também têm uma chance 50% maior de conquistar um trabalho com carteira assinada e salários melhores quando comparados com ex-alunos de outras instituições. Indica que estamos no caminho certo, formando profissionais com as competências e os conhecimentos exigidos pela indústria paranaense”, diz o presidente Edson Campagnolo.
Competências direcionadas
O principal diferencial no ensino é o alinhamento com o setor industrial. Consolidado junto às indústrias como uma instituição forte e representativa, o Sistema Fiep tem metodologias de aprendizagem voltadas às reais necessidades das empresas. José Antonio Fares, superintendente do Sesi e IEL Paraná e diretor regional do Senai, conta que os egressos saem com perfis alinhados com a dinâmica do mercado, o que faz com que a própria indústria absorva grande parte dessa força de trabalho. “Atualmente, 38% deles estão atuando no setor. Nossa metodologia combina o ensino de habilidades técnicas com soft skills, competências cada vez mais buscadas pelas empresas”, diz.
Na pesquisa, os egressos apontaram algumas dessas competências como fatores de sucesso: trabalho em equipe (42%), comunicação verbal (39%), criatividade (36%), ética (34%) e habilidade para tomar decisões (32%).
Unidades móveis ofertam capacitação para a Indústria 4.0
A pesquisa com egressos também revelou que 56% estão satisfeitos com a situação profissional e 34% foram promovidos nos últimos 12 meses. Em um cenário repleto de incertezas econômicas, em que o desemprego ainda atinge milhões de brasileiros, o Sistema Fiep busca expandir o alcance da educação.
O Senai possui 44 unidades no Paraná, com escolas móveis que chegam a qualquer município do estado. O Colégio Sesi tem 50, sendo seis delas internacionais; e o IEL conta com seis unidades. “São cursos para todas as etapas de ensino – da educação básica à superior, cursos de aprendizagem, qualificação, aperfeiçoamento, técnico e EJA. Isso possibilita o acesso à educação não só àqueles que não têm tempo para frequentar uma instituição de ensino, já que muitos cursos também são ofertados na modalidade a distância, mas também aos que moram em municípios onde não são ofertados determinados cursos”, destaca Fares.
Para Campagnolo, há ainda o desafio de se adaptar aos novos modelos de produção de negócios, trazidos pela Indústria 4.0. “Precisamos ter profissionais preparados, capazes de se adequar a essa nova realidade e ampliar a produtividade e competitividade do nosso Estado”, diz. O Paraná cresceu 7,8% na produção industrial do primeiro trimestre de 2019 e o momento é de investir em educação para manter o ritmo. Recentemente, o Sistema Fiep inaugurou, em Curitiba, a unidade Dr. Celso Charuri, com cursos voltados para a educação 4.0 e a chamada cultura maker, privilegiando a prática, a criatividade e a inovação.
São diversos fatores que contribuem para o desempenho positivo do Paraná e a educação é um deles. Os alunos egressos do Sistema Fiep estão alinhados à demanda do mercado, que precisa de colaboradores que saibam trabalhar em equipe e cooperar, saibam se comunicar e se autogerenciar. Tudo isso de forma criativa e inovadora, com ética e responsabilidade para a tomada de decisão.
Fonte: G1 Notícias
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