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CNI tem programa para aumento da competitividade de micro empresas
No Brasil, 95% das indústrias são micro ou pequenas. Mesmo sendo maioria, elas ainda não têm mesma produtividade das grandes do setor. Para mudar esse cenário, a CNI – Confederação Nacional da Indústria – tem um programa de apoio à competitividade.
Mais de seis mil micro e pequenas indústrias participaram do programa. Uma delas é uma fábrica de sorvetes de Fortaleza. Para competir com marcas já conhecidas, eles apostaram em um nicho bem específico: quem buscar por produtos saudáveis.
Além dos empresários focarem nos sabores típicos, eles também se preocuparam em atingir o público que se preocupa com uma vida mais saudável. Eles fazem picolés com as próprias frutas.
A fábrica de picolés saudáveis foi criada há três anos com ajuda do Procompi – Programa de Apoio à Competitividade da Micro e Pequena Indústria, desenvolvido pela CNI, em parceria com o Sebrae. Sofia, o marido Julio, e a mãe dele, Miriam, procuraram a CNI logo que tiveram a ideia do negócio. “Tivemos consultoria na gestão empresarial, de produção, foco no segmento que a gente gostaria de seguir, posicionamento de marca, capacitação de mão de obra, isso ajudou bastante”, conta a empresária Sofia Torquato.
Em 16 anos, o Procompi atendeu mais de 6.500 empresas e desenvolveu 355 projetos em todo o país. Entre 2010 e 2015, foram investidos cerca de R$ 30 milhões em quase três mil empresas. O próximo ciclo que vai de 2016 a 2019 vai destinar quase R$ 24 milhões para atender a 1.800 empresas.
No Brasil, 95% das indústrias são micro ou pequenas, mas a produtividade atinge 23% do índice das grandes do setor. “No último ciclo do Procompi, o aumento médio de produtividade foi de 29% nessas empresas. Em um período em que o aumento médio da indústria brasileira como um todo foi bem abaixo disso”, diz João Emilio Gonçalves, gerente executivo de política industrial da CNI.
Esse resultado positivo pode ser visto na fábrica de picolés. O sabor é artesanal, mas o meio de produção é industrial. Se a produtividade aumentou, a distribuição seguiu os mesmos passos. Além do Ceará, a indústria vende sorvetes para São Paulo, Goiás, Maranhão e Rio Grande do Norte. A ideia agora é ganhar mais mercado. Levar os sabores do Brasil para mais estados e, quem sabe, para o exterior.
Empresas interessadas em participar do Procompi devem procurar a Federação de Indústrias ou a unidade regional do Sebrae. Para mais detalhes do projeto, acesse o site: www.procompi.cni.org.br
Fonte: G1.Globo.com - Economia
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