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Aprendendo a ser produtivo
A capacidade de produzir sempre foi a "balança" da vida profissional. Mas atualmente, é inegável que essa competência tem carregado um peso muito maior, considerando o cenário do país que atinge diretamente as organizações.
Com isso, a questão da produtividade no trabalho tem sido protagonista de muitas pesquisas, consultorias e palestras, a fim de que empresas e colaboradores descubram caminhos para uma rotina mais equilibrada, motivada e claro, com melhores resultados.
Um dos primeiros passos é identificar os possíveis vilões. Uma pesquisa da CareerBuilder, líder global em soluções de capital humano, aponta que os maiores "assassinos" de produtividade no local de trabalho são as mensagens de texto com 52%, seguido da internet, 44%.
A fofoca surge em terceiro lugar (37%) e, em quarto, as mídias sociais, com 36% das respostas. Conduzido online pela Harris Poll, o levantamento contou com a participação de 2.175 gestores de recursos humanos em todos os setores e tamanhos de empresas, entre fevereiro e março de 2015.
Para os resultados, os empregadores também responderam quais foram as situações mais incomuns flagradas no ambiente de trabalho. Enquanto as equipes deveriam estar trabalhando, observou-se, por exemplo, funcionário escrevendo mensagens negativas sobre a empresa em mídias sociais, assim como fazendo buscas irrelevantes na internet, dormindo e até enviando imagens inadequadas para outros funcionários.
Com esses "vilões" permeando as mesas de trabalho, a pesquisa aponta grandes consequências, como o comprometimento da qualidade de trabalho (45%), o impacto negativo da relação entre patrão e empregado (25%), o não cumprimento de prazos (24%) e perda de receita (21%).
Para o coordenador de Projetos da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), Luiz Eduardo Teixeira Malta, a falta de transparência das informações e de foco nas atividades também ameaçam a produtividade.
Segundo ele, quando empregados não sabem a direção da empresas aparecem rumores. "A ‘rádio peão’ começa a consumir o tempo das pessoas, reduzindo significativamente a produtividade e tirando o foco das pessoas. É importante que a empresa mantenha os canais de comunicação abertos, especialmente em época de crise. As respostas têm que ser honestas e diretas", sustenta.
ORGANIZAÇÃO
Manter a mesa organizada é uma atitude simples, mas com grandes efeitos, segundo especialistas. Uma pesquisa com 300 diretores de Recursos Humanos, nos Estados Unidos, mostra o quanto isso é significativo.
Realizado pela Robert Half, o levantamento apontou que 32% dos participantes afirmaram questionar as habilidades e eficácia de um funcionário que tem a mesa desorganizada.
Christian Barbosa, especialista em administração de tempo e produtividade, destaca que uma pessoa gasta em média 40 minutos do dia localizando informações. "É muito tempo desperdiçado com a ‘bagunça’ pessoal, que poderia ser investido em outras áreas da rotina."
Ele ainda destaca que em um ambiente de trabalho desorganizado, sem planejamento, as pessoas têm mais chances de ficarem estressadas, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos afetivos e não conseguem cuidar da própria saúde.
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