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CNI lança edital para captar empresas especializadas em projetos de investimento
06 de Out, 2021
O Dia da Indústria (9/11) será celebrado com uma programação completa de debates sobre indústria e sustentabilidade direto da COP26, em Glasgow, e também no estúdio especialmente montado em Brasília para acompanhar as discussões sobre o futuro da agenda climática. Confira, ao vivo, a cobertura da agenda de Glasgow na Agência de Notícias da Indústria.
07:01 - Começa o Dia da Indústria com a apresentação A Indústria Brasileira na Agenda de Desenvolvimento Sustentável: um ponto de inflexão, pelo superintendente de Inovação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Jefferson de Oliveira.
07:33 - Jefferson de Oliveira destaca que estão abertas as inscrições para Chamada Pública – Missão Estratégica Hidrogênio Verde. O objetivo é impulsionar soluções em energia limpa, com foco na produção, armazenamento, distribuição e novas fontes, mas também em outras áreas que fazem parte da cadeia de hidrogênio verde, como mobilidade, indústrias e agricultura.
07:36 - Jefferson de Oliveira: "Estamos numa época de novos negócios sustentáveis, temos muitas tecnologias e laboratórios capacitados na área de biotecnologia, isso faz com que o conjunto de laboratórios modernos possam ser compartilhados."
07:41 - "Vamos investir em um sistema de bioeconomia no cerrado brasileiro, para desenvolvimento de novas tecnologias. Nosso objetivo é ter hubs de inovação, ligados aos institutos, para que possam receber pesquisadores do mundo inteiro que queiram fazer essa troca de experiências. Esses são os nossos dois maiores objetivos: a chamada de inovação em aberto para fomento do hidrogênio verde e a construção de Distritos Internacionais de Inovação para a Biodiversidade.", afirma o superintendente de Inovação do SENAI.
07:48 - Em instantes, acontecerá a abertura oficial do Dia da Indústria, com a participação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG); o ministro de Meio Ambiente, Joaquim Leite; e o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL/AM).
08:16 - Robson Braga de Andrade, presidente da CNI: "Estamos diante de um dos maiores desafios da humanidade. E, por isso, os compromissos negociados na COP precisam avançar no sentido de criarmos um mercado global de carbono. Devemos estabelecer metas mais ambiciosas de reducação de emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento global. O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a anunciar metas ambiciosas de redução de emissões."
08:22 - "A próxima década será crucial para o mundo. As transformações podem abrir oportunidades extraordinárias para o Brasil, que, com suas vocações naturais, tem condições de liderar a transição para a economia de baixo carbono. 85% da nossa matriz energética é limpa, temos a maior reserva de água doce do planeta, 20% da biodiversidade do mundo e 60% do nosso território coberto por florestas"
08:25 - "No Brasil, a CNI lidera a agenda de economia de baixo carbono no setor industrial. A implantação dos compromissos climáticos deve ser feita de maneira transparente e com a contribuição ampla dos empresários. Uma das nossas contribuições foi a identificação dos quatros eixos para a descarbonização da economia: a transição energética, o mercado de carbono, a economia circular e conservação das florestas."
08:28 - "Por isso, esperamos que as negociações aqui em Glasgow tenham resultados efeitvos e alcancem um acordo abrangente sobre as iniciativas necessárias para a superação das mudanças climáticas. Com o trabalho conjunto de empresários, governos e sociedade, estou certo que poderemos alcançar a neutralidade de carbono em 2050, construindo um mundo mais sustentável e com justiça social", afirma o presidente da CNI.
08:30 - Marcelo Ramos, vice-presidente da Câmara: "A presença do governo brasileiro reafirmando os compromissos de desmatamento zero até 2028 e neutralidade climática até 2050 é muito simbólica e simboliza o esforço do Brasil para esse equilíbrio climático para que possamos garantir um planeta habitável para as próximas gerações."
08:37 - "É preciso também reconhecer o protagonismo da indústria nessa discussão. Entendeu que a questão de regular o mercado de carbono não se trata de aumentar o Custo Brasil, mas simboliza o compromisso com o equilíbrio climático do planeta e pode gerar uma grande oportunidade de negócios para muitos setores da nossa economia."
08:38 - "Chegamos ao texto possível com o PL 528, com a ajuda da CNI, que regula o mercado de carbono no Brasil. COnseguimos a clareza da separação do mercado regulado e do mercado livre, para que a gente não puna quem sem adiantou para neutralizar as suas emissões. Tenho a convição de que o mecanismo de Cap and Trade é o mais adequado. Afasta qualquer possibilidade de taxação e estabelece que quem emite mais tem que comprar créditos e quem emite menos pode vender. Precisamos ser capazes de monetizar os nossos ativos florestais. A floresta amazônica tem uma enorme capacidade de sequestrar carbono e temos de atuar para acabar com a falsa noção de que a floresta só gera riqueza se for derrubada para virar pecuária e pasto. Temos áreas com vocação para isso e certamente a Amazônia não tem essa vocação, mas uma vocação de economia verde"
08:45 - Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite: "Nessa primeira semana, o Brasil conseguiu fazer negociações importantes, principalmente em relação a financiamento para o clima. A solução para a economia verde é o incentivo, o empreendedorismo, é o juro verde. O Brasil tem regiões muito diferentes e algumas precisam de mais apoio para fazer a transição do combustível fóssil para a matriz sustentável"
08:51 - "Nós do governo federal desenhamos as bases do programa de crescimento verde. Temos de gerar emprego e renda para quem preserva a floresta nativa. o desafio global é uma transição responsável para a neutralidade de carbono. Precisamos de mais recursos do que os US$ 100 bi por ano. Nós, governo, temos de trazer a estrutura para que isso aconteça."
08:54 - Rodrigo Pacheco, presidente do Senado: "Há evidentemente uma compreensão de que há uma consciência da sociedade em relação a clima e meio ambiente, diferentemente do que tínhamos anos atrás. Antes de governo, indústria e sociedade, eu quero reconhecer que a imprensa já tinha amadurecido sobre isso há mais tempo. Há uma clareza de que além de discurso de responsabilidade ambiental, para conter o aquecimento global, hoje compreendemos que esse debate é para preservar o planeta, o meio ambiente, e, no limite, as nossas economias"
Fonte: CNI
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