Veja os principais pontos do novo programa de incentivo à indústria automotiva
Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (e vice-presidente), Geraldo Alckmin anunciaram na última segunda-feira (5) o detalhamento do novo programa de incentivo à indústria automotiva.
Em vez de descontos de 1,5% a 10,96%, o governo vai dar incentivos para que os preços dos carros baixem de R$ 2 mil a R$ 8 mil. Porém, os critérios para que isso aconteça não mudaram. O governo também disse que o programa vai contemplar caminhões e ônibus, além de incentivar a renovação da frota brasileira.
Autoesporte listou abaixo os principais pontos do anúncio feito pelos ministros. Porém, os critérios para as faixas de desconto não foram divulgados.
vale para carros nacionais de até R$ 120 mil;
descontos vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço final;
governo também terá programa de estímulo de renovação à frota de ônibus e caminhões;
quem trocar um caminhão ou ônibus usado com mais de 20 anos de uso por um novo receberá créditos que vão de R$ 33.600 a R$ 99.400;
segundo o governo, além de renovar a frota, modelos novos são mais limpos, já que seguem a legislação de emissões mais rígida;
governo admitiu que caminhões e ônibus não estavam previstos no programa original;
novo programa prevê créditos de R$ 1,5 bilhão, dos quais:
R$ 500 milhões serão usados nos descontos nos carros, R$ 700 milhões no crédito para compra de para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus;
valor será reposto com reoneração do diesel;
por isso, preço do litro do combustível deve subir R$ 0,11 daqui 90 dias;
programa será encerrado quando os créditos tributários de R$ 1,5 bilhão forem totalmente repostos;
ainda não há informações sobre os descontos específicos para cada carro contemplado;
critérios para descontos nos preços dos carros são:
questão social (quanto menor e mais barato for o veículo, maior será a redução)
eficiência energética (quanto mais econômicos e menos poluentes, maior será a redução)
densidade industrial (quanto maior o índice de peças nacionais, maior será a redução)