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Relações Governamentais faz a defesa da indústria frente ao Legislativo e Executivo
A interface junto ao Poder Público, em especial ao Executivo e Legislativo, com o propósito de contribuir com políticas que possam promover o desenvolvimento industrial e manter um bom ambiente de negócios é a principal atuação da coordenadoria de Relações Governamentais do Sistema Fiep. A área foi apresentada aos sindicatos filiados na última sexta-feira, 4 de setembro, em encontro virtual, que reuniu 71 participantes, no primeiro evento da série ‘Por Dentro do Sistema Fiep’, uma iniciativa da gerência de Relações Sindicais.
“Será uma série para que os sindicatos conheçam todo o potencial que temos aqui no Sistema Fiep, com todos os serviços que oferecemos”, disse Juliana Bacarin, gerente de Relações Sindicais. “Temos muito material que é produzido internamente e pode ser muito útil aos sindicatos e suas indústrias associadas. É muito importante que os sindicatos conheçam”, reforçou.
Lobby, mitos e verdades
“Antes de tudo é importante esclarecer os mitos e verdade sobre a palavra lobby”, disse Letícia Rezende, coordenadora de Relações Governamentais, ao iniciar a apresentação da área. Segundo ela, “no Brasil a palavra ganhou uma conotação pejorativa, mas lobby nada mais é do que a defesa de interesse, o que é legítimo”. Ela contou que o termo surgiu na Inglaterra, quando pessoas do povo aguardavam nos lobbies dos hotéis para falarem com as autoridades e apresentarem suas reivindicações. “Foram batizados de lobistas”. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 2018, e os lobistas passaram a ser reconhecidos como profissionais de relações institucionais e governamentais. “É isso o que a nossa área faz”, informou.
Quanto vale uma informação?
Com uma equipe enxuta, composta por apenas três profissionais (Letícia Rezende, Diego Lima e Marcos Andrey Nascimento), a coordenação de Relações Governamentais da Fiep disponibiliza, sem custos para todos os sindicatos filiados, o acompanhamento do Diário Oficial da União, do Diário Oficial do Paraná e a íntegra e análise dos projetos de lei que impactam o setor industrial. “Empresas do mercado oferecem este trabalho ao custo mensal que varia de R$ 4 mil a R$ 12 mil. Nós oferecemos sem custos aos sindicatos e com a vantagem de ser uma informação mais ágil e qualificada, com toda a contextualização sobre o impacto das medidas”, destaca Letícia. “Estas informações permitem que os sindicatos atuem preventivamente, evitando que projetos de lei que possam prejudicar o setor sejam aprovados, por exemplo”, explica.
Casos de sucesso
Durante o encontro, três sindicatos foram convidados a participar, contando casos de sucesso que tiveram com a atuação da coordenação de Relações Governamentais e Institucionais. Um deles foi o Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná (Simpep). “O plástico é visto como vilão, como inimigo do meio ambiente. Por conta disso, um número muito grande de projetos de lei sobre o tema tramita no Legislativo. Muitos desses projetos, se aprovados, vão inviabilizar o setor, determinando o fechamento de muitas empresas e o consequente desemprego”, disse Maria Solange Marecki Pio Veira, do Simpep. Ela contou que, com o apoio da área de Relações Governamentais da Fiep, foi promovido, em fevereiro deste ano, um encontro com assessores dos parlamentares para esclarecimentos sobre o tema (foto).
“Mostramos com dados científicos que o plástico é 100% reciclável e ele, por si só, não causa a poluição. Ao mesmo tempo, alertamos para o impacto social que o fechamento de indústrias do setor poderia causar, com desemprego em toda a cadeia produtiva”, informou Solange. Segundo ela, o resultado do encontro foi um novo olhar dos parlamentares sobre o tema e uma reanálise dos projetos de lei em tramitação. “Muitas vezes, o parlamentar vota sem ter conhecimento técnico sobre o tema. Nós precisamos alertá-los”, reforçou.
“Foi através da área de Relações Governamentais da Fiep que ficamos sabendo de um projeto de lei que iria influenciar drasticamente o setor de cosmético”, informou Márcia Maria Furtado, do Sindicato das Indústrias de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumaria do Paraná (Sindicosméticos). Trata-se do projeto de lei que estabelece quantidades mínimas de matéria prima da flora brasileira nos produtos. A Fiep nos subsidiou não apenas com informação, mas com a interface junto ao Legislativo para evitar que o projeto fosse votado e virasse lei”, contou.
Outro sindicato que se beneficiou da atuação da área foi o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar). Devido à pandemia, uma resolução foi editada propondo aumentar o distanciamento entre os trabalhadores nas unidades de abate de frango. “A medida inviabilizaria totalmente a atividade e o abate teria que ser desativado com grandes prejuízos econômicos e sociais. Por meio da ação da área de Relações Governamentais da Fiep conseguimos mostrar os impactos negativos que a medida provocaria. Com isso, revertemos a situação”, conta Monica Fukuoka, do Sindiavipar.
Fonte: Agência Fiep
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