Desde 2012, com o INPC de 0,18%, não havia registro de resultado mais baixo nos meses de março. Considerando o primeiro trimestre do ano, o índice situa-se em 2,93%, percentual inferior aos 4,21% registrados em igual período de 2015. Na ótica dos últimos doze meses, a taxa foi para 9,91% e ficou abaixo dos 11,08% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2015, o INPC havia ficado em 1,51%.
Os produtos alimentícios apresentaram-se com 1,12%, em março, enquanto em fevereiro a alta foi de 1,19%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação de 0,14%, em março, bem abaixo da taxa de 0,84%, de fevereiro.
Dentre os índices regionais, o maior foi o da região metropolitana de São Paulo (0,68%), em virtude da alta de 5,61% no item cigarro, que refletiu o reajuste médio de 15% ocorrido nos dias 16 e 21 de fevereiro, em determinadas marcas, apesar da redução de 6% em 29 de fevereiro sobre o preço de produto específico e, também de 6%, em 07 de março, sobre outro produto. O menor índice foi o da região metropolitana de Salvador, que ficou em -0,07% em razão, principalmente, da queda de 8,53% no item energia elétrica, além do preço do litro da gasolina, que ficou 2,41% mais barato.
Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 01 a 30 de março de 2016 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de janeiro a 29 de fevereiro de 2016 (base). O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.