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Alta da Selic é excessiva e põe em risco recuperação econômica, avalia CNI
09 de Dez, 2021
Um dos principais tremas abordados pelos executivos que participaram do último painel do Congresso Aço Brasil, realizado em meados do ano passado, era o desafio de fazer dobrar o consumo de aço “per capita” no Brasil nos próximos dez anos. E isso só se consegue com um trabalho envolvendo a iniciativa privada e o governo com planos consistentes de desenvolvimento.
Infelizmente isto Não está acontecendo no Brasil e conforme dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil o consumo aparente de produtos siderúrgicos no Brasil — vendas internas mais importações — registrou 1,9 milhão de toneladas em abril, recuo de 12,6% em relação a março.
As vendas internas fecharam em 1,5 milhão de toneladas, com queda de 14,3%; as exportações chegaram a 880 mil toneladas, recuo de 29,2%; e as importações cresceram 21,1%, chegando a 403 mil toneladas, todos na mesma base de comparação. A produção de aço bruto atingiu 2,8 milhões de toneladas, alta de 5,1% na comparação com março.
Nos quatro primeiros meses do ano, a produção de aço bruto atingiu 10,6 milhões de toneladas, redução de 8,8% em comparação a igual período de 2022. As vendas internas registraram 6,4 milhões de toneladas, redução de 4% no período. As exportações fecharam em 4,0 milhões de toneladas, queda de 10,5%, e importações chegaram a 1,4 milhões de toneladas, alta de 34,4%, também na comparação do primeiro quadrimestre de 2023 com o de 2022. Já consumo aparente acumulou 7,7 milhões de toneladas no período, variação negativa de 0,9%.
Também o Índice de Confiança da Indústria do Aço, calculado pelo Aço Brasil, fechou em 38,0 pontos em maio com recuo de 3,7 pontos em relação a abril.
Fonte: Assessoria de comunicação Instituto Aço Brasil
Publicado por: Siderurgia Brasil
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